sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

JESUS E A COMPAIXÃO

A cada instante de sua vida, Cristo demonstrou intensa compaixão por todos os seres humanos. Era uma compaixão ativa, que curava, consolava e resolvia os problemas de todos os que o cercavam. Certa vez, a multidão que o acompanhava estava faminta e não havia pão para todos. Jesus, então, realizou o milagre da multiplicação dos pães: Jesus chamou seus discípulos e lhes disse: “Tenho compaixão dessa multidão, pois já fazem três dias que permanecem comigo, e não têm o que comer. Não quero despedi-los em jejum; poderiam desfalecer pelo caminho” Os discípulos lhe dizem: “Onde encontraremos, num deserto, pão suficiente para saciar tamanha multidão?” Jesus lhes disse: “Quantos pães tendes?” “Sete, disseram, e alguns peixinhos”. Ele mandou a multidão acomodar-se no chão, tomou os sete pães e os peixes e, depois de ter dado graças, partiu-os e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. E todos comeram e ficaram saciados; recolheu o que sobrava dos pedaços: sete cestos cheios. Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, sem contar as mulheres e crianças. Depois de despedir as multidões, Jesus entrou no barco e foi para o território de Magadan. (Mateus 15.32-39. Tradução Ecumênica da Bíblia. São Paulo: Edições Loyola/Paulinas, 1996) Em outras ocasiões, Jesus via doentes que pediam socorro e os curava. Como saíssem de Jericó, uma grande multidão o seguia. E eis que dois cegos, sentados à beira do caminho, ao saberem que era Jesus quem passava, puseram-se a gritar: “Senhor, Filho de David, tem compaixão de nós!” A multidão os repreendia para que se calassem. Mais eles gritavam com mais força ainda: Senhor, Filho de David, tem compaixão de nós!” Jesus deteve-se, chamou-os e lhes disse: “Que quereis que eu vos faça por vós?” Ele lhes dizem: “Senhor, que os nossos olhos se abram!” Tomado de compaixão, Jesus lhe tocou os olhos. Imediatamente recuperaram a vista. E eles o seguiram. (Mateus 20.29-34. Tradução Ecumênica da Bíblia. São Paulo: Edições Loyola/Paulinas, 1996) Uma de suas parábolas mais bonitas é a do devedor implacável, na qual ele demonstra como devemos ter compaixão uns pelos outros da mesma forma que Deus tem compaixão por nós: Sucede com o Reino dos céus o mesmo que um rei que quis ajustar contas com seus servos. De início trouxeram-lhe um que havia dez mil talentos. Como não tivesse com que pagar, o Senhor deu ordem para que o vendessem, bem como sua mulher, seus filhos e tudo o que possuía, em pagamento da dívida. Atirando-se-lhe então aos pés, o servo, prostrado, lhe dizia: “Tem paciência comigo e tudo te pagarei”. Tomado de compaixão, o senhor deste servo deixou-o partir e lhe perdoou a dívida. Ao sair, este servo encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia cem moedas de prata; ele o agarrou pela garganta, apertando-a a ponto de estrangulá-lo, dizendo: “Paga o que deves”. Então o companheiro atirou-se-lhe aos pés e suplicava-lhe: “Tem paciência comigo, e te pagarei”. Mas o outro não só recusou, como mandou trancafiá-lo na cadeia, até que pagasse o que devia. Vendo o que acontecera, os seus companheiros ficaram profundamente contristados e foram informar ao Senhor de tudo o que sucedera. Então, mandando-o vir, o Senhor lhe disse: “Servo mau, perdoei toda a tua dívida, porque mo tinhas suplicado. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu mesmo me compadeci de ti?” E, cheio de cólera, seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que devia. Assim, vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar o seu irmão do fundo do seu coração. (Mateus 18.23-35. Tradução Ecumênica da Bíblia. São Paulo: Edições Loyola/Paulinas, 1996)

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