quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DIGA NÃO AO ABORTO!

O VALOR DE UMA VIDA Na Praia a menina Achou uma concha, Uma conchinha lindinha De arrepiar No dia seguinte, As suas amigas Daquela conchinha Iriam gostar. Mas dentro da concha Havia um bichinho, Vivo, vivinho, A respirar. “Se eu levo essa concha”, pensou a menininha, “a vida do bicho vai se acabar”. “Se eu levo essa concha o bicho não vive, mas minhas amigas vão me elogiar.” “Se eu levo essa concha, se eu mato esse bicho, com esse elogio, eu vou me alegrar?” “Se eu deixo a conchinha se eu salvo uma vida ninguém vai saber, mas eu vou gostar.” Então a menina, Com muito cuidado, Deixou a conchinha Nas águas do mar... (Poema de Pedro Bandeira, extraído de: Pedro Bandeira e Márcia Kupstas. Coração de Criança – O Livro dos Bons Sentimentos. São Paulo/Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.) Uma das questões mais polêmicas da atualidade é a do aborto. Hoje são realizados, no mundo, 40 milhões de aborto por ano. No século XX, essa prática foi legalizada em muitos países; em outros, a lei continua proibindo a interrupção da gravidez. Em outros, ainda, como é o caso do Brasil, o aborto é permitido apenas em circunstâncias especiais (quando a gravidez põe a vida da mulher em risco ou quando é resultado de estupro). A maioria das religiões é contrária ao aborto, pois se trata de um desrespeito a uma vida que se inicia. Mas, dentro das próprias religiões, a questão é controvertida: há os que são contra e os que são a favor. No Brasil, as duas religiões mais combativas contra o aborto são a católica e a espírita. Elas consideram crime grave diante de Deus tirar a vida de um feto. Para ambas as correntes, a vida começa no momento da concepção – e matar um ser inocente e indefeso, ainda no ventre da mãe, é algo inadmissível. Houve um médico norte-americano, antes favorável ao aborto, que mudou de opinião. Veja parte de seu testemunho a respeito: Eu sou pessoalmente responsável por 75 mil aborto. Isso me credencia a falar com autoridade sobre o assunto. Fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of th Abortion Laws – Associação Nacional pela Anulação das Leis Antiaborto), nos EUA, em 1968. Nessa época, uma confiável pesquisa de opinião apontou que a maioria dos americanos era contra a liberação do aborto. Em cinco anos, convencemos a Suprema Corte a aprovar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973, inclusive até o momento anterior ao nascimento. Como fizemos isso? É importante entender as táticas utilizadas, pois são as mesmas que tem sido usadas em todo o Ocidente, com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar leis antiaborto. A PRIMEIRA TÁTICA → foi ganhar a simpatia da mídia. Nós convencíamos os meios de comunicação de que lutar pela liberação do aborto era uma causa liberal, esclarecida e sofisticada. Sabendo que uma pesquisa séria havia sido feita, o que muito nos prejudicaria, nós simplesmente fabricamos resultados de pesquisas fictícias. Anunciamos aos meios de comunicação que pesquisas por nós conduzidas mostravam que 60% dos americanos eram favoráveis à liberação do aborto. Essa é a tática da mentira bem fundamentada. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria. (...). A SEGUNDA TÁTICA → foi atacar a Igreja Católica. Nós a difamamos e classificamos suas ideais de “socialmente retrógrados”, colocando as autoridades católicas como o vilão que se opunha ao aborto. Esse tema foi exaustivamente explorado. Nós divulgávamos à mídia mentiras tais como: “todos sabemos que a oposição ao aborto vem das autoridades religiosas e não da maioria dos católicos” e “pesquisas comprovam que a maioria dos católicos querem uma reforma na lei contra o aborto”. E a mídia repetia tudo isso, convencendo os americanos de que qualquer um que se opusesse à liberação do aborto deveria está sobre a influência das autoridades católicas, e que os católicos favoráveis ao aborto são esclarecidos e progressistas. Como consequência dessa tática, não havia nenhum grupo não católico que se opusesse ao aborto. O fato de que havia outras religiões, cristãs e não cristãs que eram (e ainda são) definitivamente contra ao aborto foi sistematicamente escondido, assim como a opinião de ateus pró-vida. A TERCEIRA TÁTICA → era denegrir e suprimir toda evidência de que a vida se inicia na concepção. Muito me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como passei de destacado defensor do aborto a advogado pró-vida? Em 1973, tornei-me diretor de Obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tive de iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, a fim de desenvolver uma nova tecnologia que hoje nos permite estudar o feto no útero. Uma das táticas pró-aborto favoritas é insistir que é impossível definir quando a vida se inicia; que essa questão é teológica, moral ou filosófica, e não científica. A fetologia, ramo da obstetrícia que estuda o feto, tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção e requer toda proteção cuidado que qualquer um de nós necessita. Por que então, vocês podem perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da fetologia, desmoralizam a si mesmos fazendo abortos? Simples aritmética: a US$ 300 cada, 1,55 milhão de abortos somam US$ 500 milhões anuais, a maior parte dos quais vai para o bolso dos médicos que faz o aborto. É claro que a liberação do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma vida humana. É um inadmissível ato de violência. (...) (Extraído de: Dr. Bernard Nathansen. “Confissões de um ex-abortista”, www.aboutabortions.com. Traduzido para fins didáticos.)

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