quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A VIDA VIVIDA E RESPEITADA

A Vida é uma bênção de Deus, uma oportunidade, um bem supremo. Ela deve ser bem vivida, conservada, cuidada e amada. A primeira vida que temos o dever de respeitar é a nossa. Ao menos enquanto vivermos na terra, vivemos em um corpo. O corpo, segundo o apóstolo Paulo, é o templo do Espírito. É preciso cuidar dele, pois se trata de uma obra de Deus. Assim, o suicídio é uma enorme ingratidão para com o Criador. Mas devemos entender o suicídio não só como o ato violento e repentino de exterminar a própria vida. O suicídio pode ser lento: a bebida, a droga, o excesso de comida podem tornar-se uma forma de buscar a morte aos poucos. O suicídio muitas vezes, porém, pode ser buscado por indivíduos que não estão mentalmente saudáveis. Depressão ou outras formas de doenças psíquicas podem levar as pessoas ao suicídio. Por isso devem ser tratadas e observadas. E a vida do outro? Você se lembra do sexto mandamento de Deus, que diz, simplesmente, “não matarás”? Não há referência a nenhuma condição: “se”, “quando”, “depende das circunstâncias”. Ele é taxativo, absoluto. Pode significar que jamais devemos tirar a vida de alguém, em nenhuma situação. E por que “pode significar”? Como já vimos nas aulas 06.056 – DEZ MANEIRAS DE SER BOM e também em 07.057 – ENTENDENDO OS MANDAMENTOS, as religiões discutem esse preceito de maneira não muito rígida. Muçulmanos, Católicos, Protestantes e Judeus, por exemplo, podem considerar necessário matar em certas situações, como numa guerra ou para se defender de um ataque. A Igreja Católica pondera que não há culpa em matar em legítima defesa. Alguns cristãos, hindus e budistas, ao contrário, afirmam que em nenhuma circunstância se deve matar: é preferível morrer. Sócrates, Jesus, Gandhi e Martin Luther King deram exemplos sobre isso. Seja como for, a vida do próximo nos é tão sagrada quanto a nossa própria. Isso ninguém discute. Do mesmo modo, devemos respeitar a vida da natureza. Plantas e animais, mares e florestas – Tudo está animado de uma vida intensa e fecunda, e não temos o direito de destruí-la nem de prejudica-la.

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