sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

DOIS GRANDES EXEMPLOS DE COMPAIXÃO

Os budistas dizem que muitas vezes a compaixão pode ser usada de forma simples: podemos, por exemplo, apenas ouvir o desabafo de alguém sobre seus problemas e compartilhar situações difíceis. Atos de compaixão simples como esses foram usados por Jesus. Ele se compadeceu dos sofrimentos humanos, ouviu o apelo dos sofredores, cuidou dos leprosos e agiam em favor das pessoas que necessitavam de ajuda. Sua vida foi intensamente dedicada a acabar com o sofrimento alheio. A compaixão de Buda também era muito grande: ele mendigava pelas ruas para alimentar os que tinham fome. Por meio dos exemplos de Buda e Jesus, entendemos que a compaixão não é apenas com nossos amigos ou pessoas próximas: também nossos inimigos e as pessoas que não conhecemos merecem compaixão. A verdadeira compaixão baseia-se no direito de todo ser humano a ser feliz: um inimigo nosso também é um ser humano e, como todos nós, busca a felicidade e tem direito a ser feliz. O Dalai Lama diz que a compaixão nos dá uma grande força interior e nos permite falar com nossos semelhantes de coração a coração. Por outro lado, se tivermos maus sentimentos em relação aos outros, eles poderão sentir o mesmo por nós. E isso acaba gerando isolamento entre as pessoas. Ora, você poderia perguntar: Será que é tão fácil ter compaixão? Como desenvolvê-la? Podemos cultivar a compaixão em todos os seres humanos? As religiões ensinam que sim! O filósofo Jean-Jacques Rousseau, por sua vez, diz que todas as pessoas são boas e precisam de educação adequada para cultivar essa bondade. Devemos cuidar das crianças, dos jovens e de todos os seres humanos com amor e dedicação para que sintam e aprendam a compaixão. Temos duas opções: ou viver num mundo frio, de sofrimento e indiferença, ou viver num mundo feliz, de amor e compaixão. No século que se passou tivemos muito mais sofrimento, guerras e violência do que compaixão. Precisamos, hoje, sonhar e trabalhar por mais compaixão e amor entre os seres humanos.

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