quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A HONESTIDADE E A GENEROSIDADE

Será que a honestidade de uma pessoa depende da situação? A pessoa honesta não mente, não engana, não explora, não trapaceia. Pode estar numa atividade simples, como num jogo de cartas entre amigos, ou pode está em circunstâncias que envolvam muito dinheiro e muitos interesses. A honestidade é sempre igual. Todo mundo sabe o que é ser honesto. Nem é preciso explicar. Quando nos relacionamos com uma pessoa que age com honestidade, temos uma sensação de segurança e tranquilidade, pois sabemos que podemos confiar, que ela não trairá nossa confiança. Imagine se as relações entre os seres humanos pudessem ser sempre assim! Viver em sociedade e sentir-se sempre tranquilo em relação ao comportamento dos outros! Mas o primeiro passo para, quem sabe, um dia atingimos esse ponto é sermos nós mesmos honestos. Há gente que pensa que ser honesto é “ser burro”, é deixar de aproveitar as oportunidades. Acontece que às vezes a honestidade exige que a gente renuncie a certas vantagens (se essas vantagens for prejudiciais ao próximo). Mas a maior vantagem é justamente ser honesto, para poder dormir à noite com a consciência tranquila. BEBENDO NA FONTE ISLÂMICA No Alcorão há várias passagens que recomendam a honestidade nos negócios e nas relações humanas. Um desses trechos é o seguinte: Utilizai medidas exatas, Não sejais daqueles que trapaceiam. Pesai com uma balança justa, Não prejudiqueis as pessoas Naquilo que lhes pertence; Não sejais malfeitores sobre a Terra, Corrompendo-a. (Alcorão, XXXVI, 181-183. Le Coran. Paris: Gallimard, 1967. Traduzido para fins didáticos.) A GENEROSIDADE Honestidade e gratidão são deveres básicos e formas de justiça. Mas a generosidade vai além de dar a cada um o que lhe é devido. É uma virtude sem medidas, que transborda, porque se trata de dar em abundância, além do que é justo. É sentir alegria em favorecer o outro com nossa doação de bens materiais e espirituais, de bondade e de amizade, sem espera de recompensa, sem interesse nenhum. O filósofo René Descartes dizia a respeito: Os que são generosos são naturalmente levados a fazer grandes coisas, e todavia a nada começar de que não se sintam capazes. E porque eles não estimam nada maior do que fazer bem aos outros e desprezar seu próprio interesse, são por isso sempre perfeitamente corteses, afáveis e prestativos com todos. (René Descartes. Traité des passions (O tratado das paixões). http://www.chez.com. Traduzido para fins didáticos.)

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