quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A MISSIOÁRIA DA CARIDADE

No século XX, uma das mais belas vidas dedicadas ao próximo foi a de uma mulher: MADRE TERESA DE CALCUTÁ. Ela nasceu em 1910, na Albânia, e se chamava Agnes. Desde os 12 anos de idade, ao ouvir histórias de missionários que iam à Índia, ficava empolgada, até que resolveu se dedicar à vida religiosa. Saiu de casa aos 18 anos, para nunca mais voltar. Foi estudar numa congregação de freiras missionárias na Irlanda e, de lá, logo rumou para a Índia, o destino de sua vida. Durante 20 anos foi professora de História e Geografia em um colégio de meninas ricas. Mas, segundo ela, ouviu um chamado de Jesus para dedicar-se aos mais pobres. Teresa, então, foi viver ao lado dos mais miseráveis, nas ruas de Calcutá, cidade indiana. Daí em diante, seu trabalho desabrochou mundo afora. Fundou a congregação “Missionárias da Caridade”, que hoje se espalha mundialmente, e dedicou o resto da vida a cuidar de quem mais precisava, defender a paz e a lutar pela vida. São suas as seguintes palavras: “O fruto do silêncio é a oração; o fruto do coração é a fé; o fruto da fé é o amor; o fruto do amor é o serviço; o fruto do serviço é a paz”. Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Faleceu em 05 de setembro de 1997. Em outubro de 2003, recebeu nova homenagem: a beatificação. Veja um pequeno trecho do discurso proferido, pelo papa João Paulo II: “Não há dúvida de que a nova Beata foi uma das maiores missionárias do século XX. Desta mulher simples, proveniente de uma das árias mais pobres da Europa, o Senhor fez um instrumento eleito (cf. Atos dos Apóstolos 9.15) para anunciar o Evangelho a todo o mundo não com a pregação, mas com gestos cotidianos de amor em benefício aos mais pobres. Missionária com a linguagem mais universal: a linguagem da caridade sem limites nem exclusões, sem preferências, a não ser em relação aos mais abandonados”. (Extraído de: “Discurso do papa João Paulo II aos peregrinos vindos à Roma para a beatificação de Madre Teresa de Calcutá”. 20/10/2003. http://www.vatican.va)

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