sábado, 10 de março de 2012

OS PSEUDO-EPÍGRAFOS

Ainda que não incorporados no rol dos textos divinamente inspirados pelo Espírito Santo, alguns desses livros são destacados pelo historiador Eusébio de Cesareia, tais como o Evangelho dos Hebreus, Cartas de Barnabé e Apocalipse de Pedro, dentre outras que circulavam livremente pelas igrejas.

Os pseudo-epígrafos tornaram-se documentos importantíssimos no que diz respeito à revelação de como vivia e pensava grande parte dos cristãos, cuja voz ficou abafada pela igreja oficial da época.

Tais livros contêm materiais a respeito da infância de Jesus e de seus pais, bem como estabelecem as raízes da nova religião, revelando, por um lado, as idiossincrasias do pensamento e das práticas judaicas que marcaram a origem do Cristianismo, passando a lidar constantemente com seu processo de expansão.

Muitos séculos depois, a despeito de não terem sido incluídos no Cânon das Escrituras cristã, tais livros continuam despertando a curiosidade de milhares de pessoas interessadas em assuntos religiosos.

Todavia, o desconhecimento generalizado do conteúdos dos pseudo-epígrafos tem gerado especulações que somente o exame acurado do seu real teor pode dirimir. Os pseudo-epígrafos estão classificados em cinco Partes: 01 - Textos Judaicos e Pseudo-Epígrafos; 02) – Livros da Infância de Jesus; 03) - Evangelhos; 04) – Epístolas; 05) – Apocalipses.

Dentre alguns desses livros, destacamos: o Testamento dos Doze Patriarcas; Livro da Infância do Salvador; A História de José, o Carpinteiro; Evangelho de Nicodemos; Evangelho Segundo Felipe; Julgamento e Condenação de Pilatos; Apocalipse de Pedro, Apocalipse de Tomé, entre outros.



Próxima Semana: “O Mundo Bíblico do Antigo Testamento”

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Um forte abraço e até o nosso próximo tema.

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