Ainda
que não incorporados no rol dos textos divinamente inspirados pelo Espírito
Santo, alguns desses livros são destacados pelo historiador Eusébio de
Cesareia, tais como o Evangelho dos Hebreus, Cartas de Barnabé e Apocalipse de
Pedro, dentre outras que circulavam livremente pelas igrejas.
Os
pseudo-epígrafos tornaram-se documentos importantíssimos no que diz respeito à
revelação de como vivia e pensava grande parte dos cristãos, cuja voz ficou
abafada pela igreja oficial da época.
Tais
livros contêm materiais a respeito da infância de Jesus e de seus pais, bem
como estabelecem as raízes da nova religião, revelando, por um lado, as
idiossincrasias do pensamento e das práticas judaicas que marcaram a origem do
Cristianismo, passando a lidar constantemente com seu processo de expansão.
Muitos
séculos depois, a despeito de não terem sido incluídos no Cânon das Escrituras
cristã, tais livros continuam despertando a curiosidade de milhares de pessoas
interessadas em assuntos religiosos.
Todavia,
o desconhecimento generalizado do conteúdos dos pseudo-epígrafos tem gerado
especulações que somente o exame acurado do seu real teor pode dirimir. Os
pseudo-epígrafos estão classificados em cinco Partes: 01 - Textos Judaicos e
Pseudo-Epígrafos; 02) – Livros da Infância de Jesus; 03) - Evangelhos; 04) –
Epístolas; 05) – Apocalipses.
Dentre
alguns desses livros, destacamos: o Testamento dos Doze Patriarcas; Livro da
Infância do Salvador; A História de José, o Carpinteiro; Evangelho de
Nicodemos; Evangelho Segundo Felipe; Julgamento e Condenação de Pilatos;
Apocalipse de Pedro, Apocalipse de Tomé, entre outros.
Próxima Semana: “O Mundo Bíblico do Antigo Testamento”
QUER ENTENDER MELHOR O TEMA:
Mande E-mail para: professorantoniomarcos@hotmail.com
Um forte abraço e até o nosso próximo tema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário