A palavra “apócrifo”
significa oculto, secreto, obscuro. No contexto das Escrituras veio a ser
entendido como “não inspirado”. São escritos religiosos que não foram
considerados canônicos pelos eruditos reunidos em Jâmnia, mas reverenciado e
usados por outros grupos.
A literatura apócrifa
era largamente lida na Palestina. Os escritores do Novo Testamento
aparentemente conheciam todos os livros apócrifos e muitos dos
pseudo-epígrafos. Eles eram populares entre as pessoas que falavam grego e
latim.
São Jerônimo favoreceu
o Cânon adotado pelos judeus da Palestina e fez distinção entre os livros
contidos no mesmo e os Apócrifos. Entretanto, ele traduziu os livros apócrifos
para o latim e incluiu-os no Cânon Hebraico.
No Concílio de Trento
em 1546, a Igreja Católica Romana declarou oficialmente o status canônico dos
livros Apócrifos e referiu-se a eles como “deuterocanônicos”.
Lutero negou a
infalibilidade do Papa e certas doutrinas da Igreja Católica que se baseavam
nos apócrifos. Argumentou que os livros apócrifos não estavam no Cânon
Hebraico.
Todavia, em 1534, ele
acrescentou os apócrifos no final da Bíblia Alemã, mas conferiu-lhes um status
inferior. Outros grupos protestantes acompanharam a decisão do concílio
judaico, a distinção feita por São Jerônimo e a posição de Martinho Lutero em
rejeitar os livros apócrifos como canônicos.
Alguns desses livros
têm grande valor histórico; outros são clássicos devocionais; uns são
interessantes; outros, definitivamente, são invenções. Tanta coisa nessa
literatura, é abertamente supersticiosa e fora de harmonia com o restante das
Escrituras, não foi admitida como sendo inspirada.
Em sentido restrito,
esses livros são: Tobias, Judite, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus, II
Macabeus, acréscimos no livro de Ester e acréscimos no livro de Daniel. Além
desses, temos outros que estavam na LXX e Vulgata, mas que não figuram na
versão Católica, a saber: I Esdras, II Esdras, Oração de Manasses e Epístola de
Jeremias.
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Um forte abraço e até o nosso próximo tema.
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