O rei teve um filho, o príncipe Sidhartha Gautama. Vendo-se
no palácio do pai, rodeado de todos os cuidados e regalias, ele não entendia
porque outras crianças viviam maltrapilhas nas ruas e não podiam entrar para
brincar com ele.
Desde pequeno estudou a tradição religiosa nos Vedas, os
livros sagrados do hinduísmo, que lhe eram explicados por sábios mestres
brâmanes. Mas o príncipe não encontrava nos Vedas a resposta para suas
perguntas sobre a diferença que via entre as pessoas. Enquanto ele vivia muito
feliz, outras pessoas morriam, eram escravizadas e viviam abandonadas e
famintas pelas ruas.
Quando se tornou jovem, o príncipe passou a sair todos os
dias do palácio e a caminhar pelo mercado, onde se juntavam os doentes,
pedintes e sofredores. Ele observava a todos e se perguntava sobre o sentido da
vida daquelas pessoas.
Ao tornar-se adulto, o príncipe Sidhartha Gautama casou-se,
mas, mesmo assim, sentiu que não era completa a sua felicidade. Resolveu então
deixar o palácio e fazer uma peregrinação solitária, na esperança de entender a
existência do sofrimento na vida de algumas pessoas, enquanto outras tinham
direitos e privilégios. Deixou a esposa e o filho recém-nascido, e partiu
vestido de mendigo, para uma vida silenciosa. Queria viver como viviam os mais
desprezados da sociedade.
Próxima Semana: “O Caminho Para a Iluminado”
QUER ENTENDER MELHOR O TEMA:
Mande E-mail para: professorantoniomarcos@hotmail.com
Um forte abraço e até o nosso próximo tema.
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